Artigo produzido por Charles Hagler, CEO Shipay, nossa associada. Em 7 de Maio.
O avanço do Brasil em termos de digitalização da economia vai além do sucesso que o PIX tem feito. O Banco Central promete em breve divulgar os pilares do como será o “real digital”, a moeda digital brasileira. O movimento está em sintonia com os estudos que também vêm sendo realizados por outros bancos centrais ao redor do mundo. Aliás, neste sentido, vale destacar a posição do Brasil neste cenário. Pesquisa feita no início deste ano pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) mostrou que as moedas digitais estão avançando com mais velocidade em países emergentes, como é o caso de China, Brasil e Índia. Ao todo, a pesquisa consultou 65 bancos centrais.
O estudo mostrou ainda que 86% dos bancos centrais estão avaliando o potencial das moedas digitais, 60% deles já possuem testes práticos e 14% estão implantando projetos-piloto. Até agora, o país mais avançado na discussão é a China. No início de abril, o governo chinês lançou o yuan digital. Por enquanto, a moeda está sendo testada internamente, e os próximos passos incluem a possibilidade de uso do yuan digital para pagamentos internacionais.
As principais premissas dos bancos centrais no interesse em desenvolver moedas digitais têm a ver com a sintonia com o processo contínuo de digitalização da economia. O próprio BIS já apontou em estudo que as emissões de moedas digitais por meio de bancos centrais podem impulsionar o surgimento de uma série de empresas de pagamento, cenário que transformaria por completo o setor financeiro. Os esforços dos bancos centrais vêm também como forma de fazer frente ao surgimento constante de criptomoedas, criadas por empresas privadas.
Aliás, aqui vale a pena fazer essa distinção: as moedas digitais emitidas por banco centrais se diferem das criptomoedas que conhecemos justamente porque estão submetidas a regulações específicas de cada país. Ou seja, elas fazem parte da política monetária desses países e estão submetidas às diretrizes dessa política. De um modo mais simples, elas são como o dinheiro que conhecemos, só que existem exclusivamente no ambiente digital.
Seria prematuro, ou mesmo equivocado, dizer que a moeda digital substituiria por completo as cédulas físicas. Afinal, estamos em um país com proporções continentais, que ainda precisa passar por uma jornada de inclusão financeira e de melhoria de acesso à internet. Ainda assim, o apetite do brasileiro por novidades tecnológicas é enorme, o que facilita a adesão de produtos disruptivos. Haja vista o sucesso do PIX, que até o final de março já tinha sido cadastrado por 75,6 milhões de pessoas e 5 milhões de empresas.
Neste sentido, a chegada do real digital seria extremamente positiva para a imagem do país em termos de maturidade tecnológica e financeira neste momento de tantas transformações. O Banco Central acredita que a iniciativa pode contribuir para a internacionalização do real, uma vez que facilita a circulação da moeda e as negociações internacionais no ambiente digital. Somada à intenção de lançar o PIX Internacional no futuro, as oportunidades que essas iniciativas podem trazer são incontáveis.
E você, como acredita que o real digital poderá impactar o setor financeiro? Deixe sua opinião nos comentários!
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